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Desabafo de Maria Madalena!

Por quantos caminhos a vida nos leva até que possamos tomar conta de nossos destinos, sermos quem realmente somos, seguindo pela estrada que aprendemos a trilhar com nossos tropeços e nossas vitórias.
Há muito tempo venho tentando me libertar das amarras que me coloquei para que pudesse encontrar determinado caminho na imensidão de possibilidades. Talvez agora eu esteja pronta, talvez ainda falte um pouco mais. 
O que eu sei é que não posso mais ficar calada. Eu sei quem sou e mais ainda, eu sei quem quero ser, como quero ser vista. 
Eu muito trabalhei para conquistar cada pedaço da minha história. 
E como mulher que fui, por tantas encarnações, sofri o que sofremos ainda hoje. Por que a dor de ser tachada como uma pecadora, sem o ser, ou a dor ver meus direitos continuamente sendo ignorados, é a mesma. Sempre dói quando percebemos que apenas por ser mulher nos tiram algo ou nos fazem menor. 
Chegaaa!!!!
Isso basta. Porque não tem razão de ser. Não sou menor por ter um filho, por ter emoções, por amar além dos limites.
Em minhas encarnações era limitada por essa sociedade comandada por homens, que ainda vemos até hoje. Acredito que eles tenham medo do que podemos fazer, do que podemos ser. Eles temem a nossa absolutez, nossa capacidade de autossuficiência.
E eu entendo esse medo. Vi esse medo desde a época do nosso Mestre.
Eu estava lá e ajudei Meu irmão a carregar sua cruz. Era pesada demais para que outros homens o ajudassem. Precisaria de alguém que pudesse ver além, e meus caros, isso é papel para uma mulher.
Na verdade, já nem me importo se fui ou não casada com ele. Quem não teria gostado de ser? Ou gostado de imaginar esse belo romance.
Eu na verdade me preocupo de tentar rememorar cada parte daquela história e tentar abstrair cada ensinamento, que por ventura ficou perdido. Não apenas seus ensinamentos, mas também as reações de outros irmãos ou o plano maior do Pai que talvez tenha ficou não completamente compreendido.
Caminhei ao lado do mestre em outras encarnações e hoje consigo ver o que pode ter escurecido, por vezes, a sua visão. Fico pensando como seria se vaidade e orgulho não tivessem feito parte de tantos dos nossos irmãos, naquele processo. 
Minha pequenez não diminuiu a minha força, mas silenciou minha voz aos ouvidos de tantos outros. A partir de agora, trabalho para ser ouvida. E se prestarem atenção existem cada vez mais pessoas falando ao meu respeito. 
Agora eu mesmo resolvi falar por mim mesma. Pelo tanto que já fiquei calada.
Se preparem, pois tenho muito a dizer.
Maria Madalena

Mensagem canalizada por Karina Alencar. Em 07/03/2019, às 17:50.

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