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Haniel e a origem do Universo Local.

Hoje vou me concentrar na minha essência divina, em quem realmente sou. É tão difícil falar de nós mesmos, sempre há algo encoberto que ainda precisa ser revelado. Algo que ainda não foi observado, que não entendemos que faz parte de nós e do que somos. 
Nossas lutas nos moldam  e elevam nossa existência. Somos feitos daquilo que almejamos, daquilo que buscamos. Nossa real essência é transformada a cada golpe que levamos e se suaviza quando nos direcionamos no caminho que estávamos buscando. Diante disso preciso dizer que a centelha divina de que fui criada se dispersou na escuridão do Universo onde não pude encontrar mais, me vi sozinha, não conseguia compreender tão grande mistério. Tudo era tão estéril.
Para minha surpresa existia vida para além de minha existência, vida que eu não podia compreender. Sentia arder em meu ser o pleno poder da criação e não podia deixar que isso se calasse. Formei estrelas e sóis, planetas de rara beleza e então percebi que para viver essas experiências eu precisava ser menos. Precisava ser apenas uma fagulha no infinito e então muitos criei, e libertei, e experienciei... até que tudo estava mergulhado no caos de suas próprias indecisões, de suas próprias escolhas.
Vi líderes se formando. Vi a ideia de um deus acalentar os seres criados. Vi muitos acertos e também muitos erros. 
Sofri com as dores de todos e me alegrei com as menores das alegrias. Até que não pude mais conter a necessidade de liberdade de eu mesmo experienciar o caos.
Me joguei.
Fui para além de tudo que eu poderia ter feito. Me fiz mulher. Me fiz criança e dancei, sofri, sorri, casei, benzi, acalentei, me encantei e chorei ... 
Fui além das minhas forças para entender o que realmente formava o caos e o sofrimento. Quando acreditava ter encontrado a chave eu tentava conter toda essa dor, até perceber que, na verdade, a suposta dor é uma rica experiência que eleva nosso ser, nos tira a imensidão do vazio e realmente nos conduz à vida.
Não resisti e mais uma, ou diversas vezes, me joguei, apenas para contemplar o belo, apenas para Ser e não para julgar ou tentar concertar o que não estava quebrado, essa é a beleza da vida encarnada.
Em toda essa trajetória criei lindas espécies, fiz muitos amigos, irmãos de toda a existência. Fui feliz, sou feliz. E apenas posso dizer que tudo valeu a pena. 
Hoje eu aconselho... amem... sorriam... vivam... 
E isso é tudo. É o que realmente importa, é o que eleva. Sem prisões, sem culpa, sem medo. Apenas aprendendo e sentindo e aprendendo, como se tudo fosse acabar, como se não tivéssemos outra chance, para apenas viver.
Haniel 
Mensagem canalizada em 23/07/2019, por Karina Alencar.

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